DEFINIÇÃO DO TEMA/ CONCEITO
A necessidade de transmitir ideias, objectos ou conceitos novos conduz à formação de novas palavras. Chamam-se a essas palavras neologismos.
Ex. Tágides, descarregador, automóvel, televisão, alunar, amarar, turbo-reactor,..
Neologia: significa (Neo = novo+ logos =palavra)
Neologia é o processo de formação de novas palavras ou a adaptação de algumas que já existem para designar novas realidades.
A neologia pode acontecer por vários os processos de renovação do léxico:
Sigla
Consiste na redução de uma palavra ou de um grupo de palavras às suas iniciais, para designar organismos, partidos políticos, associações, clubes desportivos,...
Ex.: SLB – Sport Lisboa e Benfica
UE – União Europeia
Onomatopeia
É uma unidade lexical criada por imitação de um som natural.
Ex.: miau
trriiim!!
cocorocó
atchim
rosnar
Amálgama
É o processo que permite criar novas palavras a partir da fusão de duas ou mais unidades lexicais truncadas, juntando-se, normalmente, o início da primeira e o final da última.
Ex: informática – de informação + automática
Empréstimo
É um fenómeno de intercâmbio lexical entre dois sistemas linguísticos.
Ex.: fast-food, snack bar, bouquet
Acróníma
É um processo morfológico similar ao da formação das siglas, mas com a especificidade de os acrónimos serem pronunciados silabicamente, ou seja, como palavras correntes.
Ex.: AMI – Assistência Médica Internacional
PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
OVNI – Objecto Voador Não Identificado
Extensão Semântica
A extensão semântica é um dos processos morfológicos de formação de novas palavras (neologismos), isto é, um dos tipos de neologia. (Consiste na troca de vocabulário entre a língua geral e as línguas de especialidade, ou seja, um conteúdo semântico já existente passa a adquirir novas polissemias através do seu uso.)
Por exemplo, as palavras janela e portal são, hoje, termos aplicados à informática por extensão semântica enquanto que, antigamente, se referiam as «parte da casa».
Não se deve confundir extensão semântica, que consiste numa semelhança semântica entre duas palavras, com empréstimo interno, que se baseia numa semelhança física entre duas palavras.
TEXTO
Fiz um trabalho no meu portátil, mas infelizmente não correu da melhor maneira porque «pifou». Desesperado, tentei a todo o custo passar através de um cabo, para ligar a uma porta de USB mas, mesmo assim, nada consegui.
Tentei abrir a janela de visualização do programa do Windows Vista para resolver este problema que me tinha acontecido então.
Passado algum tempo, percebi que o circuito da internet estava cortado, não possibilitando, o antivírus funcionar correctamente para (limpar) o portátil.
Consegui que este trabalhasse da melhor forma, e consegui terminar esta tarefa a tempo.
As palavras que estão sublinhadas são polissémicas, têm outros significados; para alem dos veiculaos nese texto no passado eram frequentemente utilizadas noutro sentido do contexto da frase.
EXERCÍCIOS
1.- Distingue uma polissemia de uma homonímia?
Uma palavra polissémica tem vários significados e uma palavra homónima tem um só significado.
2.- Qual a diferença entre um sinónimo e um antónimo?
Os sinónimos são palavras que tem aproximadamente o mesmo significado e os antónimos são palavras que tem sentido contrário.
3.- Enumera algumas características da linguagem literária?
Algumas características da linguagem literária são a organização e estrutura de mundos imaginários, os referentes extra verbais, tem um grau de conotação muito superior ao da linguagem comum, é plurissignificativa, usa frequentemente figuras de estilo.
BIBLIOGRAFIA
www.google.pt
www.wikipedia.com
gramática universal, português, TEXTO EDITORES, António Afonso Borregana
quarta-feira, 25 de março de 2009
O passado, o presente e o futuro
Revejo o passado
Mas já está encerrado
Não tenho maneira de o mudar
Agora só me resta recordar
Estou sempre a crescer
E ao mesmo tempo a perceber
Investigo e estudo cada vez mais
Para ter um futuro demais
Luto até ajudar
Trabalho muito até alcançar
O futuro ainda não sei
Mas um dia saberei
Estou exilado numa cadeira
Olho para o Mundo de outra maneira
Já só me falta ser
Ainda hei-de apreender até morrer
Mas já está encerrado
Não tenho maneira de o mudar
Agora só me resta recordar
Estou sempre a crescer
E ao mesmo tempo a perceber
Investigo e estudo cada vez mais
Para ter um futuro demais
Luto até ajudar
Trabalho muito até alcançar
O futuro ainda não sei
Mas um dia saberei
Estou exilado numa cadeira
Olho para o Mundo de outra maneira
Já só me falta ser
Ainda hei-de apreender até morrer
A CHEGADA DO SÃO MARTINHO
«TEXTO DESCRITIVO»
Era uma manhã de Outono, o Sol escondia-se por detrás das nuvens. Estava no meu quarto, a pensar, debruçado sobre a minha janela antiga, com a manta «bordeaux», axadrezada, da minha doce avó.
Fui chamado pelo som do vento a aconchegar aquela janela. Estava frio, as folhas caíam que nem lágrimas na água do rio.
Do outro lado da margem, conseguia-se sentir o calor do comboio a vapor, respirava-se a chagada do São Martinho, a aldeia parecia um remoinho.
Já cheirava a castanhas, vindas do forno de lenha do meu avô. Fui a correr para o moinho de pedra, passei pelo campo cheio de geada; Quando entrei naquela porta robusta, senti toda a felicidade daquela aldeia. Era um odor irrepetível. Sentei-me à mesa a celebrar aquele dia, tão bom, que marca a grande chegada do vinho novo.
Manhã / Outono / Sol / nuvens / quarto / debruçado / janela / antiga / manta / «bordeaux»/ axadrezada / doce som do vento / frio / folhas / água / rio / calor / comboio a vapor / São Martinho / aldeia / remoinho / castanhas / forno de lenha / moinho / pedra / campo / geada / porta robusta / felicidade / odor irrepetível / mesa / vinho novo.
Era uma manhã de Outono, o Sol escondia-se por detrás das nuvens. Estava no meu quarto, a pensar, debruçado sobre a minha janela antiga, com a manta «bordeaux», axadrezada, da minha doce avó.
Fui chamado pelo som do vento a aconchegar aquela janela. Estava frio, as folhas caíam que nem lágrimas na água do rio.
Do outro lado da margem, conseguia-se sentir o calor do comboio a vapor, respirava-se a chagada do São Martinho, a aldeia parecia um remoinho.
Já cheirava a castanhas, vindas do forno de lenha do meu avô. Fui a correr para o moinho de pedra, passei pelo campo cheio de geada; Quando entrei naquela porta robusta, senti toda a felicidade daquela aldeia. Era um odor irrepetível. Sentei-me à mesa a celebrar aquele dia, tão bom, que marca a grande chegada do vinho novo.
Manhã / Outono / Sol / nuvens / quarto / debruçado / janela / antiga / manta / «bordeaux»/ axadrezada / doce som do vento / frio / folhas / água / rio / calor / comboio a vapor / São Martinho / aldeia / remoinho / castanhas / forno de lenha / moinho / pedra / campo / geada / porta robusta / felicidade / odor irrepetível / mesa / vinho novo.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Texto Crítico do Livro Frei Luís de Sousa
Foi em 1844 que Almeida Garrett publicou, Frei Luís de Sousa, considerada por muitos a «obra mais brilhante que o teatro romântico produziu". Marcou uma viragem na literatura portuguesa não só pela selecção dos temas, que realçam a história nacional em vez da antiguidade clássica, como sobretudo na liberdade da acção e na naturalidade dos diálogos.
A história conta, um drama romântico que se abateu sobre a família de Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena.
A trama começa numa "câmara antiga, cheia de luxo e elegância dos princípios do século XVII", no Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada. Neste espaço elegante parece brilhar uma felicidade, que será, apenas, aparente.
A primeira personagem a entrar em cena é D.Madalena que repete insistentemente os versos dos Lusíadas:
"Naquele engano d'alma ledo e cego,que a fortuna não deixa durar muito…"
D. Madalena vive preocupada com a possibilidade do regresso de D. João de Portugal seu primeiro marido, desaparecido em combate com D. Sebastião, na Batalha de Alcácer Quibir, dando disso conhecimento a Telmo seu fiel criado. As preocupações estendem-se a sua única filha D. Maria devido à fragilidade da sua saúde.
D. Madalena toma conhecimento através de Frei Jorge – seu cunhado – que devido à peste que assolou Lisboa, a sua casa foi requerida pelos Governadores do Reino, o que é confirmado com a chegada de Manuel de Sousa Coutinho a casa, gerando-se entre os presentes um grande alvoroço.
Manuel de Sousa Coutinho, pede a D. Madalena que fuja com Maria, Telmo e seus pertences para a sua antiga morada e em desespero incendeia o seu Palácio mostrando assim o seu Patriotismo, o que aumenta a acção dramática precipitando a mudança dos acontecimentos.
D.Maria conversa com Telmo, no Palácio de D.João de Portugal, num «salão antigo, de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família…" que era a primeira morada de D.Madalena quando era casada com ele, e que agora se viu obrigada a retomar, uma vez que o incêndio posto por D. Manuel de Sousa Coutinho, lhe destruiu a o seu Palácio.
A acção atinge o auge com o aparecimento de um Romeiro que diz trazer uma mensagem para D.Madalena. Ao ser inquirido por ela, o Romeiro diz trazer uma mensagem de África de um Homem… ao que D. Madalena lhe pergunta se é dos lados de Alcácer Quibir …, à confirmação do Romeiro, D. Madalena foge gritando aterrorizada, o desfecho dá-se quando o Romeiro (que é D. João de Portugal) revela a sua verdadeira identidade.
Com esta revelação, o casal, tomado pelo desespero, decide ingressar na vida religiosa adoptando novos nomes: Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena.
Na capela, que se situa na "parte baixa do Palácio de D. João de Portugal"- "É um grande casarão sem luxo algum". O espaço denuncia o fim das preocupações materiais. Os bens do mundo são abandonados através da entrada de D. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho para o convento.
Decidem ambos professar, D. Manuel no convento de S. Domingos de Benfica e D. Madalena no convento do Sacramento.
Durante a cerimónia, Maria de Noronha, filha do casal, tomada pela vergonha e pelo desespero, morre aos pés de seus pais.
Esta peça de Garrett revela notável unidade de acção, reduzindo ao mínimo indispensável o número de personagens e deixando antever o desfecho trágico logo desde a primeira cena.
Na estrutura da peça, Garrett pretendeu também prestar o seu tributo ao teatro clássico.
Utilizou características mais inovadoras, mais românticas e vocabulário do dia a dia, introduziu nos personagens mais sensibilidade, pressentimentos de desgraça assim como o patriotismo manifesto na resistência aos governadores espanhóis, os personagens estavam sempre cobertos de religiosidade e ao mesmo tempo de crenças e superstições.
Mas com esta obra, Garrett, para além de devolver a nacionalidade ao teatro que era representado em Portugal, para que todos aprendessem a gostar de pensar sobre o passado e o futuro da Nação, também abordou um dos temas mais importantes que é sem dúvida na obra o da liberdade de amar, mesmo contra as convenções sociais da época.
Garrett critica o modo como na sua época se pretendia fazer o drama, por isso com contenção e simplicidade fez uma obra em que demonstrou que o Teatro Português não necessitava à época de se socorrer de cópias vindas do Estrangeiro.
sábado, 22 de novembro de 2008
RTP
Relatório
Foi-nos proposto a visita de estudo aos estudios da RTP por parte da disciplina de Português, na quinta-feira dia seis de Novembro de dois mil e oito.
Saímos do Colégio de Santa Doroteia, por volta das nove e quarenta e cinco já atrasados trinta minutos da hora prevista, chegando então aos estúdios da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) cinco minutos depois.
Esperámos cerca de meia hora, até a visita se realizar. Começámos a visita de estudo guiada pela antiga aluna do Colégio, a Dra. Cristina Castro, que desempenha agora as funções de Relações Publicas da RTP.
Começámos por ter uma breve palestra sobre os estúdios, as funções das pessoas que desempenhavam neles, os materiaís de que eram compostos, a importância de termos em Portugal o maior estúdio da Europa e ficámos muito entusiasmados com tudo o que nos explicaram.
Em seguida visitámos alguns desses pequenos estúdios, depois da tentativa falhada por parte da nossa simpática guia para, visitarmos e entrarmos no ar através do estúdio da RDP África (Rádio Difusora Portuguesa Africana). Neles mostraram-nos como se faziam as apresentações para os programas e concertos.
De seguida, fomos ao estúdio da Antena 3 onde estivémos com o relatador de serviço, que nos deu a oportunidade de falarmos para todos os ouvintes das manhãs da três e ainda tivemos a oportunidade de estar na TV da Antena 3, sendo transmitida para todos ouvintes a partir da internet.
Na Antena 1 estivemos muito pouco tempo, devido ao começo do programa que estava a ser emitido através do Porto e que passará a ser dirigido a partir da sede em Lisboa, ao meio dia e ainda assistimos um pouco desse programa.
Seguiu-se a visita aos estúdios televisivos, visitámos as instalações onde se faz o telejornal, a regi de informação e a regi de entretenimento que ficava noutro edifício. Nesse mesmo, ficavam os estúdios de entretenimento onde se gravam neste momento os programas do Preço Certo, Portugal no Coração e o Jogo Duplo.
A visita de estudo terminou, por volta das treze horas, chegando ao Cólegio por volta das treize e dez.
Para concluir, a visita de estudo foi bastante interessante e produtiva porque pudemos entender melhor como funciona a Rádio e a Televisão em Portugal.
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